quarta-feira, 6 de março de 2013

PAISAGENS FECUNDAS


PAISAGENS FECUNDAS
Por Aninha Duarte

A aquarela talvez seja uma das mais poéticas linguagens artísticas.
Manchas que buscam formas - Formas que buscam manchas.
Grafismos direcionados - Grafismos libertos
Desenhos pintados - Pinturas desenhadas
Desenhos inacabados - Pinturas Finalizadas
Cores finitas - Cores infinitas
Transparências espelhadas - Transparências iluminadas

Vegetações - segredos escondidos na diversidade da natureza  
Águas - espelhos, vidros, silenciosas, bravias. Ficam, passam e vão.
Céus - presentes para  Ender, Tuner e Constable.
É assim que recebemos as pitorescas paisagens-aquarelas de Mário Zavagli.










Pintor, desenhista e gravador, Mário Zavagli é professor adjunto da área de pintura da Escola de Belas Artes , da Universidade Federal de Minas Gerais, desde 1978.  Realizou 31 exposições individuais e participou de mais de duas centenas de mostras coletivas, obtendo 15 prêmios em diversos salões de arte, em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Sergipe, Goiás e Distrito Federal, no Brasil; e também na Alemanha, Áustria, Espanha, Portugal, Grécia, França, Romênia e Bulgária. Vive e trabalha  em Belo Horizonte.

Para finalizar esta seção, digo que as Aquarelas de Mário Zavagli são marcadas por  extrema sensibilidade, concentração e conhecimento expressados por meio de traços requintados  e manchados com extraordinária habilidade. Os embates da técnica visivelmente já foram há tempos suplantados e a poética reina livre em  suas imagens.