segunda-feira, 10 de junho de 2013

"ImaRgens Urbanas", livro de Juliana Schroden e Wilson Filho



O livro ImaRgens Urbanas foi publicado em 2011 pela PROEX-UFU, a partir do Edital de Incentivo à Produção Cultural da Diretoria de Cultura da Universidade Federal de Uberlândia. A obra reúne poesias de Juliana Schroden e desenhos de Wilson Filho, e traz, como tema central, aspectos do cotidiano da cidade.

Poemas e desenhos partiram principalmente da observação de cenas e personagens que transitam pelas ruas de Uberlândia, abarcando episódios tristes, ternos, cômicos e curiosos. As poesias trabalham com jogos de palavras, com as sonoridades do ritmo e das rimas, com as metáforas e figuras. Conforme notou Elaine Cristina Cintra no prefácio do livro, “Os poemas dimensionam uma subjetividade delicada e intensa, que remete a determinados jogos metalinguísticos como se descobrisse a poesia no ato de com ela se entreter [...].”

Os desenhos, dos quais alguns podem ser considerados também como pinturas, foram elaborados com os pretos do grafite e da tinta nanquim e com as cores do lápis aquarelado, do pastel e da tinta guache. Tais imagens estabelecem um diálogo com os poemas, de modo que, ao aparecerem lado a lado nas páginas, ambos se enriquecem. Esse diálogo entre a literatura e as artes plásticas marca os 21 pares de poesias e desenhos presentes no livro ImaRgens Urbanas.

Veja informações sobre como adquirir o livro aqui.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ação Educativa do NUPPE: palestra e oficina no PRESP Uberlândia.

O NUPPE, em seu estatuto, prevê a realização de ações educativas como um meio de promover o diálogo entre o núcleo, suas pesquisas e estudos, e a comunidade como um todo.
A convite do PRESP (Programa de Inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional – Uberlândia), Jane Côbo e Sérgio Rodrigues executaram com usuários e técnicos sociais do programa uma palestra / oficina com o tema “Olhares da Pintura sobre gênero feminino”. Esta ação consistiu para muitos, em uma experiência inicial de contato com a arte como objeto de leitura e reflexão.
Relatando sumariamente a experiência, apresentamos reproduções de imagens de diversos pintores desde o Renascimento até a modernidade (Leonardo da Vinci, Botticelli, Vermeer, Gauguim, Schiele, Picasso, entre outros), em que a representação feminina poderia revelar o olhar masculino sobre este corpo (idealizado, sacralizado, sensualizado, erotizado, socialmente limitado...) que foram desencadeadoras de exercícios de leituras dessas imagens fundamentadoras da nossa abordagem.
Posteriormente, apresentamos a produção de Frida Kahlo sob o olhar da pesquisa de Susana de Lima (graduada em Artes Visuais pela UFU), e fotografias do trabalho “Mulheres Apagadas” de Cíntia Urias, igualmente resultado de sua pesquisa de graduação em Artes Visuais pela UFU, como exemplares do olhar de mulheres artistas sobre seu próprio gênero, revelador de aspectos mais subjetivos da condição feminina.
Plasticamente, propusemos a produção de uma composição por meio de colagens em um painel coletivo, a partir da temática “Olhar sobre a Mulher Contemporânea”. Os participantes deveriam selecionar imagens de mulheres, em revistas e outros impressos, e inseri-las no painel associadas a adjetivos que as caracterizassem.
Foi extremamente agradável perceber o interesse dos participantes, não só pelo assunto apresentado no encontro, mas no despertar de um olhar mais ampliado e menos distante para a arte.
Agradecemos o espaço oferecido pelo PRESP, em suas integrantes Natália Palazzo, Natália Galdiano e equipe.
 
Sérgio Rodrigues e Jane Côbo.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Testamento

TESTAMENTO

de Maria Helena Vieira da Silva (1908-1993)

Eu lego aos meus amigos

Um azul cerúleo para voar alto.
Um azul cobalto para a felicidade.
Um azul ultramarino para estimular o espírito.
Um vermelhão para o sangue circular alegremente.
Um verde musgo para apaziguar os nervos.
Um amarelo ouro: riqueza.
Um violeta cobalto para o sonho.
Um garança para deixar ouvir o violoncelo.
Um amarelo barife: ficção científica e brilho; resplendor.
Um ocre amarelo para aceitar a terra.
Um verde veronese para a memória da primavera.
Um anil para poder afinar o espírito com a tempestade.
Um laranja para exercitar a visão de um limoeiro ao longe.
Um amarelo limão para o encanto.
Um branco puro: pureza.
Terra de siena natural: a transmutação do ouro.
Um preto sumptuoso para ver Ticiano.
Um terra de sombra natural para aceitar melhor a melancolia negra.
Um terra de siena queimada para o sentimento de duração.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Mathematical Object

Continuo buscando referências que estabelecem conexão entre artes visuais e matemática. Como nos exemplos mostrados aqui, de forma explícita como visto na geometria do objeto de Man Ray, ou, especialmente, como no trabalho contemporâneo de Enzo Henze.


Enzo Henze knows there are patterns and beauty in the chaotic disarray of curving lines. Using software to plot mathematical data, the Berlin-based artist generates hundreds of thousands of detailed arcs, which he enlarges and mounts on giant gallery installations. The large-scale pieces are infinitely subtle, and feature tiny threads that wrap and weave like a map of brain neurons or a guide to an extra dimensional galaxy. [via newblack]
fonte: http://designcrave.com/2009-05-08/mathematic-art-of-enzo-henze/

DER WIRKLICHKEITSSCHAUM
01/2007
(The Reality Foam)
Mural consisting of 288 A3 color laser prints. 9,47 m x 3,45 m.




Man Ray, Mathematical Object, 1936

início das atividades do Blog!

Todos os participantes do NUPPE receberam o convite para contribuir com esse blog.
Cada de um de nós poderá postar assuntos preferencialmente dentro de nossas linhas pesquisas.

Boa postagens!
Ana Paula